quinta-feira, 30 de maio de 2013

A inclusão de crianças com deficiência física

João Guilherme pode ir a qualquer lugar da escola, pois ela tem rampas por todos os lados. O pai conseguiu uma cadeira adaptada para o filho estudar. Tirando as dúvidas da criançada sobre o que é deficiência física, os professores ajudam João Guilherme a construir um caminho sem obstáculos para o saber

Compartilhe
"Não consigo subir esses degraus para ir até a classe...mas com a rampa e a ajuda dos meus amigos posso chegar lá" João Guilherme dos Santos, 7 anos. Foto: Maurício Moreira
João Guilherme dos Santos, 7 anos,demorou para nascer. O atraso no parto causou-lhe paralisia cerebral, comprometendo a parte motora do corpo.Com 8 meses, ele começou a ser atendido em hospital especializado e fez terapia na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Luís, onde mora.Mas, ao atingir a idade para iniciar a Educação Infantil, a família colocou-o em escola regular.A diretora da primeira creche que visitou não queria aceitá-lo, alegando não ter estrutura."Conheço as leis que garantem os direitos do meu filho", disse o pai, Manuel Carlos Soares dos Santos. Com esse argumento, a matrícula foi efetuada.
Agora no Ensino Fundamental, João Guilherme estuda na Unidade Integrada Alberico Silva. Ele e o pai levam duas horas para chegar até lá, de ônibus, e outras duas para voltar para casa. Pequeno comerciante,Manuel adaptou sua rotina para que o filho possa conviver com crianças sem deficiência:"Ele progride a cada dia.Com uma boa educação, João pode ter uma vida melhor e lutar por seus direitos".
Aplicação para isso não falta ao menino."Ele é muito inteligente", atesta a professora Sandra Helena Nascimento Sousa. Sim, ela teve muito medo de aceitá-lo em sua turma."Uma criança que não anda é um trabalho a mais: tem que dar lanche, levar ao banheiro...Tenho alunos pequenos e não queria me ausentar por muito tempo da classe", conta. O pai se prontificou a ajudar e, mesmo insegura por não se sentir capacitada para lidar com a deficiência, Sandra aceitou o desafio.
"O professor regular precisa saber se a criança tem alguma restrição médica que a impeça de fazer atividades dentro ou fora da sala, acompanhar seu estado de saúde e conhecer os efeitos dos medicamentos que ela está tomando", explica Eliane Mauerberg-deCastro, coordenadora do Programa de Educação Física Adaptada da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, interior de São Paulo. "E a escola deve garantir o acesso físico à sala."Para isso, Sandra teve o apoio do grupo de atendimento especial da Secretaria de Educação do município, que a colocou a par da história de João e levou material específico para ele - como a prancheta magnética para formar palavras, acoplada à mesa de estudos.
Alguns alunos perguntavam se João era doente. Nas rodas de conversa, a professora falou sobre diferenças: "Expliquei que ele era inteligente, mas aprenderia de outra forma, já que as pessoas não são iguais e têm capacidades e limitações próprias".Todos se esforçam para ajudar João Guilherme e ficam em silêncio para ouvi-lo falar, pois ele ainda tem dificuldade para se expressar.
Marcos usa lápis adaptado com espaguete de piscina: as professoras improvisaram o reforço para que o aluno pudesse escrever com firmeza. Foto:Maurício Moreira
Marcos usa lápis adaptado com espaguete de piscina: as professoras improvisaram o reforço para que o aluno pudesse escrever com firmeza. Foto: Maurício Moreira
Na cadeira, mas sem rodas
O maior desafio das crianças com deficiência física não está na capacidade de aprender, mas na coordenação motora."Geralmente, elas têm dificuldade para se movimentar, escrever ou falar. Se estiverem atrasadas no desenvolvimento intelectual, é porque não tiveram uma educação apropriada", diz Eliane, da Unesp.Marcos Nantes Coutinho, 9 anos, por exemplo, tem dificuldade em memorizar e os especialistas acreditam que é porque ele não consegue registrar os novos aprendizados. Por isso, as professoras da 2a série da EE Olinda Conceição Teixeira Bacha, em Campo Grande, retomam várias vezes os conteúdos e querem que ele tenha aulas de apoio na sala de recursos de uma escola vizinha.
Na classe,Marcos é atendido pela parceria afinada de Cristina Encina de Barros, a professora regente, e Yara Mara Barbosa de Oliveira, a itinerante, que percorre as escolas que têm alunos com deficiência. Toda quartafeira elas conversam sobre os avanços do menino e os desafios que ele ainda tem de superar, repassam a programação de estudos e fazem as adaptações necessárias ao garoto.A comunicação aberta entre os profissionais também inclui conversas com assistentes sociais, coordenadores e médicos. Outra estratégia é usar material concreto e imagens. O menino aprende as palavras com um alfabeto móvel, feito com letras recortadas em cartolina, e já monta termos com até três sílabas. Como tem dificuldade em segurar o lápis,muito fino, as professoras improvisaram um reforço com um pedaço de espuma tipo espaguete de piscina.
Marcos usa andador, baba e tem dificuldade para falar. Até os 5 anos, ele freqüentou a escola de Educação Infantil da Associação Pestalozzi, onde era assistido por fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. Esta última aconselhou a mãe, Ana Flávia Nantes Zuza, a colocá-lo numa creche regular, como forma de prepará-lo para ingressar no Ensino Fundamental.
Na escola,Marcos ganhou autonomia. Durante o ano passado, ele se sentava em cadeira adaptada com apoio para os braços, onde ficava com a postura largada. Como extensão do tratamento terapêutico, a especialista Yara fez uma experiência: colocou-o numa carteira igual à dos demais alunos, encostada à parede. Isso ajudou-o a sustentar o tronco para não escorregar, a ter uma postura melhor e a se equilibrar.Mas a cadeira de rodas é importante e não deve ser evitada."É preciso aceitar que ela, ou uma prótese, faz parte da vida da criança com deficiência física. É como usar óculos", diz Eliane.Marcos já não depende tanto do andador: ele o deixa na porta da classe e apóia-se na fileira de carteiras, até o lugar onde se acomoda.Mostra progressos também nas idas ao banheiro - antes, ela tinha que levá-lo, agora só precisa acompanhá-lo até a entrada. Conquistas simples, mas que mostram às professoras que elas estão no caminho certo. "Qualquer criança pode progredir. Basta a gente ensinar com interesse, atenção e amor", afirma Cristina.
Vinícius, com seu par, na hora da leitura:
Vinícius, com seu par, na hora da leitura:"Adoro ler jornais e livros que tenhamfiguras e sejam bem coloridos e bonitos". Foto: Maurício Moreira
Vínculo afetivo
Para ajudar Vinícius Guedes dos Santos, 7 anos, a superar as restrições de movimentos que ele tem por conta da má-formação das pernas e dos braços, a Escola Básica Donícia Maria da Costa, em Florianópolis, designou uma auxiliar. Ela o ajuda nas atividades em classe,o acompanha ao banheiro e dá o lanche. Ele escreve devagar,mas tem cadernos caprichados. E adora livros. {9] Na hora de ler,Vinícius escolhe os títulos na caixa-biblioteca, sempre em lugar de fácil acesso. "Como ele tem bom nível de leitura e escrita, ainda ajuda os colegas menos avançados", conta Gislene Prim, professora da 2a série.

Desde a 1a série ela se preocupou em fortalecer os laços afetivos para Vinícius sentir confiança na turma. E conseguiu: na assembléia de classe, a turma sugeriu a criação de um parquinho com balanço adaptado só para Vinícius poder brincar também.

Nas aulas de Educação Física, o professor Luiz Augusto Estácio incentiva a socialização das crianças por meio de brincadeiras que todos participem."A experiência de jogar bola sentado na cadeira ou no chão pode ser um desafio diferente e divertido para toda a garotada", exemplifica. Com isso, a criança com deficiência começa a se sentir mais à vontade entre os colegas. A mãe de Vinícius, Adriana Guedes dos Santos, atesta a desenvoltura que o filho tem hoje:"O Vinícius era tímido e quase não conversava.Agora, ele já faz até bagunça e, quando quer alguma coisa, não tem vergonha de pedir".
Atividades e estratégias
BEM-ESTAR FÍSICO
Procure saber sobre o histórico pessoal e escolar do aluno com deficiência, informe-se com a família e o médico sobre o estado de saúde e quais os efeitos dos remédios que ele está tomando. Esse conhecimento é a base para sugerir qualquer atividade que exija esforço físico. Os exercícios podem, por exemplo, interferir na metabolização de medicamentos.

HABILIDADES BÁSICAS
Para ajudar a criança com deficiência física nas habilidades sociais, escolha atividades relacionadas às exigências diárias, como deitar, sentar e levantar-se, arremessar e pegar objetos, parar e mudar de direção. Proponha jogos nos quais o aluno faça escolhas (passar por cima ou por baixo de cordas ou elásticos), para que ele perceba o controle que pode ter sobre o corpo.

INTERAÇÃO
Estimule o contato da criança com deficiência com os colegas, permitindo a troca de idéias, a expressão de emoções e o contato físico para auxiliar nas diversas atividades.

PEÇAS IMANTADAS
Use material concreto e lousa com letras magnéticas para facilitar a formação de palavras e a memorização quando houver restrição no movimento dos braços.
Quer saber mais?
CONTATOS
Escola Básica Donícia Maria da Costa
, Rod. Virgilio Várzea, 2507, 88032-001, Florianópolis, SC, tel. (48) 3238-2299

EE Olinda Conceição Teixeira Bacha, R. das Camélias, 1446, 79091-020, Campo Grande, MS, tel. (67) 3314-6062

Unidade Integrada Alberico Silva, Trav. Ribeiro de Castro, s/no, 65036-810, São Luís, MA, tel. (98) 3271-7752
Publicado em OUTUBRO 2006. Título original: Sem obstáculos para o saber

A inclusão de crianças com deficiência física

João Guilherme pode ir a qualquer lugar da escola, pois ela tem rampas por todos os lados. O pai conseguiu uma cadeira adaptada para o filho estudar. Tirando as dúvidas da criançada sobre o que é deficiência física, os professores ajudam João Guilherme a construir um caminho sem obstáculos para o saber

Compartilhe
"Não consigo subir esses degraus para ir até a classe...mas com a rampa e a ajuda dos meus amigos posso chegar lá" João Guilherme dos Santos, 7 anos. Foto: Maurício Moreira
João Guilherme dos Santos, 7 anos,demorou para nascer. O atraso no parto causou-lhe paralisia cerebral, comprometendo a parte motora do corpo.Com 8 meses, ele começou a ser atendido em hospital especializado e fez terapia na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Luís, onde mora.Mas, ao atingir a idade para iniciar a Educação Infantil, a família colocou-o em escola regular.A diretora da primeira creche que visitou não queria aceitá-lo, alegando não ter estrutura."Conheço as leis que garantem os direitos do meu filho", disse o pai, Manuel Carlos Soares dos Santos. Com esse argumento, a matrícula foi efetuada.
Agora no Ensino Fundamental, João Guilherme estuda na Unidade Integrada Alberico Silva. Ele e o pai levam duas horas para chegar até lá, de ônibus, e outras duas para voltar para casa. Pequeno comerciante,Manuel adaptou sua rotina para que o filho possa conviver com crianças sem deficiência:"Ele progride a cada dia.Com uma boa educação, João pode ter uma vida melhor e lutar por seus direitos".
Aplicação para isso não falta ao menino."Ele é muito inteligente", atesta a professora Sandra Helena Nascimento Sousa. Sim, ela teve muito medo de aceitá-lo em sua turma."Uma criança que não anda é um trabalho a mais: tem que dar lanche, levar ao banheiro...Tenho alunos pequenos e não queria me ausentar por muito tempo da classe", conta. O pai se prontificou a ajudar e, mesmo insegura por não se sentir capacitada para lidar com a deficiência, Sandra aceitou o desafio.
"O professor regular precisa saber se a criança tem alguma restrição médica que a impeça de fazer atividades dentro ou fora da sala, acompanhar seu estado de saúde e conhecer os efeitos dos medicamentos que ela está tomando", explica Eliane Mauerberg-deCastro, coordenadora do Programa de Educação Física Adaptada da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, interior de São Paulo. "E a escola deve garantir o acesso físico à sala."Para isso, Sandra teve o apoio do grupo de atendimento especial da Secretaria de Educação do município, que a colocou a par da história de João e levou material específico para ele - como a prancheta magnética para formar palavras, acoplada à mesa de estudos.
Alguns alunos perguntavam se João era doente. Nas rodas de conversa, a professora falou sobre diferenças: "Expliquei que ele era inteligente, mas aprenderia de outra forma, já que as pessoas não são iguais e têm capacidades e limitações próprias".Todos se esforçam para ajudar João Guilherme e ficam em silêncio para ouvi-lo falar, pois ele ainda tem dificuldade para se expressar.
Marcos usa lápis adaptado com espaguete de piscina: as professoras improvisaram o reforço para que o aluno pudesse escrever com firmeza. Foto:Maurício Moreira
Marcos usa lápis adaptado com espaguete de piscina: as professoras improvisaram o reforço para que o aluno pudesse escrever com firmeza. Foto: Maurício Moreira
Na cadeira, mas sem rodas
O maior desafio das crianças com deficiência física não está na capacidade de aprender, mas na coordenação motora."Geralmente, elas têm dificuldade para se movimentar, escrever ou falar. Se estiverem atrasadas no desenvolvimento intelectual, é porque não tiveram uma educação apropriada", diz Eliane, da Unesp.Marcos Nantes Coutinho, 9 anos, por exemplo, tem dificuldade em memorizar e os especialistas acreditam que é porque ele não consegue registrar os novos aprendizados. Por isso, as professoras da 2a série da EE Olinda Conceição Teixeira Bacha, em Campo Grande, retomam várias vezes os conteúdos e querem que ele tenha aulas de apoio na sala de recursos de uma escola vizinha.
Na classe,Marcos é atendido pela parceria afinada de Cristina Encina de Barros, a professora regente, e Yara Mara Barbosa de Oliveira, a itinerante, que percorre as escolas que têm alunos com deficiência. Toda quartafeira elas conversam sobre os avanços do menino e os desafios que ele ainda tem de superar, repassam a programação de estudos e fazem as adaptações necessárias ao garoto.A comunicação aberta entre os profissionais também inclui conversas com assistentes sociais, coordenadores e médicos. Outra estratégia é usar material concreto e imagens. O menino aprende as palavras com um alfabeto móvel, feito com letras recortadas em cartolina, e já monta termos com até três sílabas. Como tem dificuldade em segurar o lápis,muito fino, as professoras improvisaram um reforço com um pedaço de espuma tipo espaguete de piscina.
Marcos usa andador, baba e tem dificuldade para falar. Até os 5 anos, ele freqüentou a escola de Educação Infantil da Associação Pestalozzi, onde era assistido por fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. Esta última aconselhou a mãe, Ana Flávia Nantes Zuza, a colocá-lo numa creche regular, como forma de prepará-lo para ingressar no Ensino Fundamental.
Na escola,Marcos ganhou autonomia. Durante o ano passado, ele se sentava em cadeira adaptada com apoio para os braços, onde ficava com a postura largada. Como extensão do tratamento terapêutico, a especialista Yara fez uma experiência: colocou-o numa carteira igual à dos demais alunos, encostada à parede. Isso ajudou-o a sustentar o tronco para não escorregar, a ter uma postura melhor e a se equilibrar.Mas a cadeira de rodas é importante e não deve ser evitada."É preciso aceitar que ela, ou uma prótese, faz parte da vida da criança com deficiência física. É como usar óculos", diz Eliane.Marcos já não depende tanto do andador: ele o deixa na porta da classe e apóia-se na fileira de carteiras, até o lugar onde se acomoda.Mostra progressos também nas idas ao banheiro - antes, ela tinha que levá-lo, agora só precisa acompanhá-lo até a entrada. Conquistas simples, mas que mostram às professoras que elas estão no caminho certo. "Qualquer criança pode progredir. Basta a gente ensinar com interesse, atenção e amor", afirma Cristina..retirado do site revista gestão escolar ,no dia 30 de maio ,ás 22h16

02 de abril, Dia da Conscientização do Autismo.

Aconteceu no dia 07 de abril de 2013 uma concentração na Praça das Bandeiras, no Gonzaga em Santos em comemoração ao dia mundial de conscientização - dia 02 de abril. Uma iniciativa do Grupo Acolhe Autismo que reuniu educadores, familiares e pais acompanhados de seus filhos autistas.
                Uma atmosfera de muita alegria envolveu quem participou neste domingo do movimento. Balões e cata-ventos azuis enfeitaram a Praça das Bandeiras e os participantes vestidos com uma camiseta azul clara com o símbolo do autismo, entregavam panfletos de esclarecimento e conscientização sobre o que é o autismo.
O autismo faz com que as crianças sintam o mundo de forma diferente. É uma disfunção global do desenvolvimento. A criança autista tem dificuldade de comunicação, de se socializar com outras pessoas e de se comportar dentro do ambiente em que vive.
Cada autista tem um grau de dificuldade diferente um do outro e características de comportamento diferente um do outro. Uns são atingidos na fala, outros tem acessos de raiva, recusa colo ou afagos, dificuldades de expressar necessidades, preferem a solidão, riso inapropriado e rotação de objetos.  Estas são algumas características apresentadas pelo autista.
Segundo a educadora Ana Lúcia Felix, coordenadora do Grupo Acolhe Autismo-Santos-SP., o autista incluso necessita de ajuda para se comunicar. Na sala de aula é preciso chamar a atenção deles, pois são muito visuais. Deve se usar olho no olho para envolvê-los para que de alguma forma eles compreendam o que está sendo dado na sala de aula. Quanto mais se repete o que esta sendo falado, mais fácil ele assimilará, lógico, dentro de suas limitações.

Por fim, houve uma apresentação de capoeira que envolveu o ambiente de mais alegria ainda, pois os alunos autistas se apresentaram.






DEFICIÊNCIA AUDITIVA.

As deficiências auditivas podem ser classificadas  como condutiva ,mista ou neurossensorial.
As causas podem ser infecções,exposição a ruídos intensos ,o envelhecimento fisiológico da audição e a surdez congênita,por exemplo.Algumas doenças ,como a varíola, a toxoplasmose ou a rubéola,também certos medicamentos tomados pela mãe na gravidez causam uma diminuição auditiva no bebê.

libras

Surdez e seus pontos de vista

 Ponto de vista médico.
Dividida em leve, moderada, severa e profunda.

Ponto de vista educacional. 
Deste ponto de vista ,a surdez refere-se  á incapacidade da  criança aprender naturalmente, por via auditiva.A crança surda pode aprender a falar,ainda que existam dificuldades .
A partir da lei 10436,o governo brasileiro reconheceu a libras, como língua, e os surdos têm o direito de , nas  instituições educacionais  as aulas sejam ministradas em libras, ou,pelo menos com a presença de um intérprete de língua de sinais também em portugal,o Decreto -Lei 3/2008 regulamentou a educação especial,em particular ,o direito da criança surda crescer  bilíngue.
bilíngue (referência )educação especial:aspectos positivos e negativos do Decreto -Lei n.3/2008 educare.pt  wikipédia..

A língua de sinais americana(ASL) é diferente da lígua de sinais britânica (BSL) que difere,por sua vez da língua de sinais  francesa (LSF).

A libras apresenta dialetos regionais,salientando assim,uma vez mais ,o seu caráter de língua natural.
Se entrarmos no site www.libras.ufsc.br  veremos o primeiro curso de graduação federal e á distância  em letras -libras  do Brasil com glossário,jogos ,numerais entre outras informações.
informações retirados de trechos variados do google.

libras-língua brasileira de sinais.

Segundo o mec,para garantir o  atendimento dos alunos,deve ser disponibilizado professor para Atendimento Educacional Especializado (AEE) ,profissional para atuar em atividades de apoio,tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais(libras)e guia intérprete entre outros.Por meio do programa Dinheiro Direto na Escola,o MEC disponibiliza recursos financeiros às escolas públicas para a acessibilidade arquitetônica nos prédios escolares.Entre 2008 e 2012,foram contempladas 37.541 escolas .O MEC financia a aquisição de veículos acessíveis para o transporte escolar,priorizando o atendimento dos municípios com maior número de pessoas com deficiência ,e em idade escolar,cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BCP).Em 2012,foram disponibilizados 1.279 veículos.
Nos próximos dois anos ,a meta é alcançar 378mil matrículas de beneficiários do BCP com deficiência,de 0 a 18 anos.Transporte Escolar Acessível-até 2014,serão disponibilizados 2.609 veículos acessíveis para o transporte escolar  de estudantes com deficiência .Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais-até 2014, 42 mil escolas serão contempladas por esta ação e 30 mil salas de recursos multifuncionais implantadas serão atualizadas .Escola Acessível - até 2014, 57.541 escolas serão beneficiadas por essa ação.
As escolas públicas e privadas devem garantir o acesso e a permanência  dos estudantes com deficiência em classes comuns ,promover a articulação entre o ensino regular e a educação especial e ofertar o AEE  no contraturno,além de promover a participação da família no processo educacional e a interface com as demais politicas  públicas.Com o objetivo de apoiar a transformação dos sistemas educacionais em sistemas  educacionais inclusivos ,o Decreto 7.611/2011 ratificou o duplo financiamento para matrículas de estudantes com deficiência,na escolarização e em turno contrário ,no AEE complementar ou suplementar.
O MEC por meio da Secretaria  de Educação  Continuada ,Alfabetização, Diversidade  e Inclusão (SECADI),apoia a formação continuada de professores para atuar no atendimento educacional especializado, ofertado nas salas de recursos multifuncionais ,como também ,,a formação continuada dos demais profissionais  das escolas .Em 2011/2012 , foram ofertadas cerca de 32 m il vagas ,através da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação  básica ,e o Viver sem Limite prevê expandir a oferta de formação de professores ,tradutores e intérpretes da libras,visando apoiar a organização da educação bilíngue nas escolas publicas com matrículas de estudantes surdos .Em 2006, foi instituído o curso de graduação em LETRAS/LIBRAS/LÍNGUA PORTUGUESA ,a distância em 18 polos ,nas cinco regiões do país .Até 2014 , o Viver sem Limite prevê a criação de 27 novos cursos de LETRAS/LIBRAS/LÍNGUA PORTUGUESA (licenciatura  e bacharelado), com a oferta de 810 vagas por ano e 12 cursos de pedagogia na perspectiva bilíngue ,ofertando 360 vagas por ano.
trechos tirados da reportagem do MEC à revista  mundo da inclusão .editora minuano págs 6 á 10.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Matrícula de crianças a partir de quatro anos será obrigatória em 2016

Na última quinta-feira, 4 de abril, entrou em vigor a lei 12796/13 que alterou a lei 9394/96, que estabelece os parâmetros nacionais de diretrizes e bases da educação, onde torna OBRIGATÓRIO a matrícula de crianças a partir de 4 anos de idade, na rede regular de ensino. Entretanto queremos enfatizar as alterações que esta lei irá proporcionar a educação especial.

Art.58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede de ensino, para a educação para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação.

I- Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.
II- O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível sua interação nas classes comuns do ensino regular.
III- A oferta de educação especial, deve ser constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Art.59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação:

I- Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender as suas necessidades; 
II- Terminalidades específicas para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menos tempo o programa escolar para os super dotados;
III- Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores de ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; 
IV- Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotora;
V- Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível de ensino regular.

Art.60. Os órgãos normativos do sistema de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva na educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio as instituições previstas neste artigo.

Estas modificações devem ser implantadas até 2016.

domingo, 7 de abril de 2013

Visita ao CECOF / CER - São Vicente

Segundo a diretora da instituição, são 89 alunos matriculados que chegam a instituição com laudo médico, indicando as necessidades específicas de cada um. São crianças com Síndrome de Down, autismo em vários graus, cadeirantes, deficientes intelectuais e etc. Segundo Noemi, as crianças participam das várias oficinas de artesanato além do esporte, dança, brinquedoteca, costura e marcenaria, tudo com o auxílio dos monitores. Nas salas de artesanato são feitas camisetas, fuxicos, pintura, caixas decoradas e além disso os alunos ajudam financeiramente fazendo empadas e pães de mel. Nas aulas de educação física o foco é a interação entre os alunos.
O objetivo maior do CER é promover a socialização (caixa alta) entre os alunos, por isso os monitores tem todo o cuidado necessário no tratamento desses alunos, inclusive com o PCS.
Para que os pais estejam sabendo de tudo que acontece da evolução dos filhos, existe uma agenda que é uma forma de comunicação entre pais e filhos.
Há uma sala para autismo com a área cognitiva mais comprometida, pois se colocados em outra salas eles se sentem perdidos, esta sala funciona no período da manhã e tarde.

- O que é o PCS?

É um dos sistemas simbólicos mais utilizados em todo o mundo. Picture Communication Symbols, criado em 1980 pela fonoaudióloga estadunidense Roxanna Mayer Johnson. No Brasil ele foi traduzido como PCS, Símbolos de Comunicação Pictória. O PCS possui uma característica: desenhos simples e claros, de fácil reconhecimento e adequados para usuários de qualquer idade, facilmente combináveis com outras figuras e fotos para a criação de recursos de comunicação individualizados, extremamente úteis para a criação de atividades.






sexta-feira, 22 de março de 2013

A inclusão Municipal em São Vicente

A educação se desenvolve de acordo com as mudanças da sociedade também, o mesmo ocorre com a educação especial ou educação inclusiva.

O que é educação inclusiva? É aplicar a inclusão de forma didática para alunos deficientes, auxiliando na sociabilização deste indivíduo, inserindo em seus direitos e dando autonomia; respeitando os limites de cada um.

Na SEDUC*¹ de São Vicente, esta inclusão é realizada por meio de pedagogos que avaliam cada caso; os pais e a criança especial se apresentam na SEDUC com o laudo médico e o pedagogo avalia o caso, encaixando este aluno em uma escola de acordo com as suas necessidades, dispondo dentro do possível, de aparelhos necessários para o desenvolvimento e conforto do aluno, como uma enfermeira, por exemplo.
Esta inclusão nos dias de hoje é feita em escolas regulares, em alguns casos o aluno recebe o atendimento especial a princípio em salas especiais e a medida que este aluno progride, passa a frequentar as salas regulares com o auxilio de uma professora multifuncional, que orienta desde o professor à direção da escola para a adaptação da criança. Há casos de crianças que estudam em salas especiais, mas não se adaptam as salas regulares; neste caso, alunos até os 16 anos que não se desenvolvem conforme o programa escolar (ler e escrever), permanecem em salas especiais para desenvolver outras habilidades, através do lúdico e talvez para alguns aprenderem algo profissionalizante, por esses motivos as salas especiais ainda não foram fechadas e para alguns alunos é importante que isso de fato não aconteça.
O atendimento especial é ministrado em crianças a partir dos 6 anos de idade (NUMAA)*² com o objetivo de que as mesmas passem a frequentar as turmas regulares, de acordo com a idade do aluno, se o aluno chegar aos 16 com o desempenho não muito favorável dentro do protocolo das turmas regulares, tenta-se o EJA*³ e se mesmo assim não houver essa adaptação ao EJA, o jovem é encaminhado ao CECOF*4 Para dar sequência aos seus conhecimentos. No CECOF os Professores Multifuncionais ensinam o aluno a utilizar o mecanismo cognitivo (metacognição), com jogos, músicas e algumas oficinas.

Os problemas que dificultam a inclusão.

Um dos maiores problemas de colocar a inclusão em prática é a falta de professoras, faltam educadores nessa área por falta de informações, principalmente das universidades, com a frequência de inclusão em turmas regulares, muitos profissionais não sabem o que fazer com o aluno especial, e a socialização com outros alunos; a formação dos professores é deficiente.
Outro fator importante é a omissão de dados dos próprios pais, pois algumas deficiências muitas vezes não são deficiências; por exemplo a criança com Deficiência Intelectual, naquele momento pode ser apenas uma condição, mas se soubéssemos algumas causas para a sua deficiência o mesmo tem grandes chances de progredir sua capacidade cognitiva. Segundo estudos realizados, a Deficiência Intelectual pode ser provocada por fatores nutricionais, traumáticos ou até mesmo abstinência narcótica quando filhos de mães que consumiram drogas durante a gestação. Portanto é importantíssimo que os pais relatem com veracidade a vida familiar da criança, abrindo muitas vezes caminho para melhor desenvolvimento de seus filhos, relação pais e professores.
O terceiro e maior problema é a área da saúde, que para muitos podem ser ou não a porta de entrada para a educação; a falta de histórico médico e laudos indefinidos tarda ou simplesmente impede a inclusão, não há comunicação entre professores e médicos.
Entretanto podemos perceber aos poucos algumas mudanças positivas na educação inclusiva; os estudos científicos trabalhando para melhoras a vida dessas pessoas, a sociedade tentando se adaptar e o trabalho de educadores que acreditam no potencial e dão um poucos mais de dignidade ao especial.

O que esperar da inclusão no futuro?

"A mudança ocorre com questionamentos, tenho muito orgulho de participar deste trabalho, mas a minha maior preocupação é que a sociedade respeite o limite do outro, porque o especial pode passar do progresso ao fracasso; o professor tem que perceber que há outros caminhos para estimular a permanência desses alunos, sem estímulo ocorre a estagnação.
Sou apaixonada pelo meu trabalho, me considero profissional do correto. temos que olhar mais com o olhar do outro, para que possamos caminhar, o trabalho da educação especial é dar autonomia, liberdade social, para que esse cidadão consiga fazer coisas simples como pegar um ônibus."
Gelsia Rodrigues (Pedagoga de Educação Inclusiva).

"Eu espero que toda essa batalha tenha sucesso, e que as pessoas passem a acreditar que o deficiente é um ser apto, aprender a olhar com mais carinho, atenção, para melhor atendimento individualizado. Só assim eles serão "capazes " e caminhar quando a oportunidade realmente é dada, mostrar a eles que é possível caminhar."
Vera Gobetti (Pedagoga de Educação Especial).


*1 - SEDUC - Secretaria de Educação;
*2 - NUMAA - Núcleo Municipal de Atendimento ao Autista;
*3 - EJA - Educação de Jovens e Adultos;
*4 - CECOF - Centro de Convivência e Formação.

segunda-feira, 18 de março de 2013

A origem da educação especial

  Acreditava-se que as pessoas com necessidades especiais, degeneravam a raça humana, e teriam de ser eliminadas ou segregadas até meados do século XVII. Estes indivíduos eram operados por “exorcistas” e “esconjuradores”, pois acreditavam que suas deficiências estavam ligadas a crenças sobrenaturais, demoníacas e supersticiosas que culminavam em dois tipos de atitudes: assistencialismo ou menosprezo (destruição).
  Na idade moderna (Século XVII), as discussões sobre a valorização do ser humano e muitas mortes (o Iluminismo na Europa, a Declaração de Direitos de 1689 (Inglaterra), a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – 1789 (França) e a Carta de Direitos – 1791 (Estados Unidos)), deram margem aos estudos sobre “a pessoa excepciona”, o francês Jean Marc Gaspard Itard depois de muitos anos de estudo, foi capaz de perceber que as pessoas deficientes eram capazes de aprender. Realizando um trabalho de intervenção dentro da perspectiva educacional, desenvolveu meios educacionais e atendimentos a esta “clientela”, nascendo a pedagogia para portadores de deficiências, surgindo instituições para oferecer-lhes educação especial, criando condições de uma vida melhor para pessoas com retardo mentais e semelhantes.
  Aqui no Brasil, os deficientes mentais e físicos começaram a ganhar notoriedade, e as informações passaram a ser mais claras a partir da década de 70, quando a segregação passou a ser ojerizada por alguns brasileiros, entre pais e estudiosos.
  Primeiras instituições no Brasil:
1854 – Instituto dos Meninos Cegos – Rio de Janeiro (atual Instituto Brasileiro Benjamin Cosntant).
1857 – Instituto dos Surdos e Mudos – Rio de Janeiro (atual Instituto de Educação dos Surdos).
1926 – Instituto Pestolozzi para pessoas com deficiências mentais.
1945 – Instituto Pestolozzi para pessoas com superdotação.
1954 – APAE (primeira unidade fundada no Rio de Janeiro, hoje existe em todo o país).



Dados de pesquisa – Universidade Federal Rio Grande do Sul, CHICON, José (Psicoterapeuta) e SOARES, Jane Alves (Professora de Educação Física).



sábado, 16 de março de 2013

Curiosidade:

  Declaração de Salamanca: é a resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) que trata os princípios, políticas e práticas da educação especial. Sua origem é em favor dos direitos humanos a partir da  década de 60.

  A convenção da Declaração de Salamanca, realizou-se em Junho de 1994, com objetivos e intenções. Ela visa a inclusão social ao lado da convenção de direitos da criança (1988), proporcionando uma oportunidade única de colocação de educação especial dentro da estrutura de educação para todos.
  A declaração ampliou o conceito e visão das necessidades educacionais incluindo as crianças que não estejam sendo beneficiadas pela educação escolar, sejam as portadoras  de deficiências, as com dificuldades temporárias ou permanentes, assim como as crianças que repetem o ano letivo, as que são obrigadas a trabalhar, as que vivem na rua, aquelas que vivem em situação de extrema pobreza e desnutrição, as vítimas de guerra e as que sofrem abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão fora da escola.
  O princípio fundamental da escola, segundo a convenção, é que todas as crianças deveriam aprender juntas, independente de qualquer diferença, as escolas inclusivas devem reconhecer as necessidades diversas dos alunos e estas crianças devem receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que estes alunos tenham uma educação efetiva.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Direito Preferencial

  Segundo a Constituição Federal (ART. 208 Inc. III), relata que o atendimento educacional especializado deve estar disponível a todos e em níveis de ensino escolar (básico e fundamental). Ou seja, é obrigatório.
  Também com base na LDBEN (ART. 58 e seguintes), o atendimento educacional especializado deve sempre ser feito em funções específicas dos alunos, quando não possível essa integração, tem de ser feita nas classes comuns regulares.
  Esse tipo de atendimento especializado, não deve ser substituído pelo regular, pois cada caso deve ser avaliado de maneira ímpar, porque nem sempre o regular pode substituir o especializado.
  Segundo a LDBEN, as pessoas interpretam de maneira errônea o que relatamos acima, que a educação especial é indispensável.
  Porém, a própria LDBEN em seu artigo 4, determina que o ensino regular no atendimento especial em alguns casos se torna obrigatório.
  Outra situação da LDBEN (ART. 58 e seguintes) aborda as diferenças entre o atendimento educacional especializado e educação especial (emenda constitucional número 1 no capítulo do "Direito a Ordem Econômica e Social").
  Portanto o direito ao atendimento especializado - ART.58, 59 e 60 - explica o seguinte: que o objetivo do trabalho com esses alunos é romper as barreiras que impedem ter acesso ao ensino regular comum.
  Na educação especial, alguns alunos não evoluem para turmas comuns, mas mesmo assim esses alunos devem ter um enriquecimento e aprofundamento de conhecimentos social entre outros.

Direito de Todos

  A nossa Constituição Federal, elege como fundamentos da nossa república a cidadania e a dignidade da pessoa humana. Ou seja, todos sem exceção de origem, raça, sexo, cor, idade e etc, tem que ter acesso a esses direitos.
  Um dos princípios dessa constituição estabelece um ensino de igualdade (Art. 206, Inc. I).

domingo, 3 de março de 2013

Ser Especial

  Muito se fala em deficiência e inclusão nos dias atuais. Entretanto, é possível ver que na sociedade brasileira, existem grupos de pessoas que ainda continuam excluídas, simplesmente  porque possuem limitações que as fazem especiais.

  O significado de consideramos as pessoas iguais, muda bastante quando pensamos que muitas pessoas não podem ser tratadas da mesma forma, justamente porque possuem necessidades especiais que nos obrigam a considerá - las e tratá - las de maneira diferente dentro das suas limitações.

  E isto não é discrminação, porque a nossa própria Consituição prevê que todos devem ser tratados de maneira igual quando há possibilidades; e devem ser tratadas de maneira desigual, quando existem, limitações. Esta é a maneira correta de considerar as pessoas, respeitando as limitações de cada um, e brindando tratamento desigual e específico àqueles que não podem responder aos padrões "normais" intituídos pela nossa sociedade.

  Sendo assim, observa - se que o número de pessoas com deficiência aumentou muito nas últimas décadas, e infelizmente ainda não existe uma sociedade preparada para recepcionar estes seres especiais, os quais precisam de cuidados, assistência médica e educação especializadas. O país tampouco se preparou para isso, e atualmente o que vemos são crianças que vivem sem muita previsão de futuro, simplesmente porque não têm acesso a pelo menos uma educação que lhes prepare para sobreviver sozinhos.

  E aqueles que têm acesso a este tipo de educação, não a recebe de maneira adequada, por aspectos essenciais como a falta de formação profissional de professores para lidar com estas crianças; a falta de conhecimento e educação da sociedade e dos próprios pais e familiares; a falta de políticas para atender adequadamente às necessidades destas crianças; a deficiência e falta de coordenação do Poder Judiciário quando o mesmo é provocado; a falta de leis adequadas e a aplicação errônea das mesmas; e sobretudo a ignorância sobre o tema, que acaba levando à discriminação e à injustiça.

  Neste sentido, o nosso blog tem como objetivo essencial abordar o assunto da educação especial, considerando os aspectos sociais, pedagógicos, políticos e jurídicos do tema, com a finalidade principal de identificar as deficiências, de maneira que seja permitido apresentar possíveis soluções que ajudem a fortalecer o sistema educacional, para direcioná - lo também àquelas crianças que não são como todas, simplesmente porque são "especiais".

  E sobretudo é preciso lembrar essencialmente e em qualquer circunstância da vida, sem deixar de considerar sobretudo no papel nobre de educadores: o ser humano, somente pode alcançar a qualidade de vida, quando é respeitado na sua essência; sendo esta, a única possibilidadde que lhe permite alcançar a plenitude da sua dignidade.