segunda-feira, 18 de março de 2013

A origem da educação especial

  Acreditava-se que as pessoas com necessidades especiais, degeneravam a raça humana, e teriam de ser eliminadas ou segregadas até meados do século XVII. Estes indivíduos eram operados por “exorcistas” e “esconjuradores”, pois acreditavam que suas deficiências estavam ligadas a crenças sobrenaturais, demoníacas e supersticiosas que culminavam em dois tipos de atitudes: assistencialismo ou menosprezo (destruição).
  Na idade moderna (Século XVII), as discussões sobre a valorização do ser humano e muitas mortes (o Iluminismo na Europa, a Declaração de Direitos de 1689 (Inglaterra), a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – 1789 (França) e a Carta de Direitos – 1791 (Estados Unidos)), deram margem aos estudos sobre “a pessoa excepciona”, o francês Jean Marc Gaspard Itard depois de muitos anos de estudo, foi capaz de perceber que as pessoas deficientes eram capazes de aprender. Realizando um trabalho de intervenção dentro da perspectiva educacional, desenvolveu meios educacionais e atendimentos a esta “clientela”, nascendo a pedagogia para portadores de deficiências, surgindo instituições para oferecer-lhes educação especial, criando condições de uma vida melhor para pessoas com retardo mentais e semelhantes.
  Aqui no Brasil, os deficientes mentais e físicos começaram a ganhar notoriedade, e as informações passaram a ser mais claras a partir da década de 70, quando a segregação passou a ser ojerizada por alguns brasileiros, entre pais e estudiosos.
  Primeiras instituições no Brasil:
1854 – Instituto dos Meninos Cegos – Rio de Janeiro (atual Instituto Brasileiro Benjamin Cosntant).
1857 – Instituto dos Surdos e Mudos – Rio de Janeiro (atual Instituto de Educação dos Surdos).
1926 – Instituto Pestolozzi para pessoas com deficiências mentais.
1945 – Instituto Pestolozzi para pessoas com superdotação.
1954 – APAE (primeira unidade fundada no Rio de Janeiro, hoje existe em todo o país).



Dados de pesquisa – Universidade Federal Rio Grande do Sul, CHICON, José (Psicoterapeuta) e SOARES, Jane Alves (Professora de Educação Física).



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